quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Rox

Créditos do post e dos links todos pra Ferfa 

Quando decidi que valia a pena gastar uns dinheiros pra ver os shows do Bruno Mars e Florence + The Machine (no Summer Soul, ingressos podem ser adquiridos aqui), fui atrás das outras pessoas que vão tocar no festival. Acabei descobrindo a Rox, uma moça inglesa de 21 anos. Ela tem por enquanto um álbum lançado, Memoirs, de 2010. Com um estilo soul e R&B, naquela pegada das queridas da Adele e da Amy (meu conhecimento musical é limitado, logo as referências também, hahaha), mas com músicas muito mais leves.

A voz dela é linda, as músicas são gostosas e fáceis de ouvir. Me apaixonei na hora.

Acho que não vende CDs dela aqui no Brasil, mas um link para baixar Memoirs (está faltando a faixa 10, que foi pro limbo). Minha música preferida é I Don't Believe, animadinha e dançante. ♥ E o site oficial dessa linda.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011

DeVotchKa - 100 Lovers

Esses dias eu tava atrás de coisas pra ouvir e descobri que um monte de bandas que eu gosto está de álbum novo. Pois bem, avalie aí o quão atrasada eu estou. Mas hoje meus olhos brilharam de emoção quando vi que DeVotchKa também lançou um esse ano.

Tô ouvindo o 100 Lovers agora. É diferente, sim. Mas o que me preocupa quando uma banda fica um pouco diferente é uma coisa só: se eles ainda são os mesmos. E logo na primeira faixa (The Alley) eu reconheci DeVotchKa ali, inteirinho, então tá tudo bem.

Não sei dizer exatamente o que tá diferente nesse. Talvez esteja um pouco mais... animado. Se bem que animado não é bem a palavra. Acho que os outros é que eram mais doloridos.

É, essa é a palavra. Dolorido.

Hoje eu li uma review em que o cara dizia que DeVotchKa parece um pouco com Gogol Bordello. Sabe que ele até que tem razão?


Ouçam, ouçam: Sunshine, Bad Luck Heels

sábado, 23 de julho de 2011

You should be stronger than me



Hoje eu levei um susto quando liguei a televisão e estava passando a notícia da morte da Amy. Aos vinte e sete anos, como tantos outros.

Tem uma coisa que sempre me deixa enjoada quando algum artista como a Amy morre. Por "como a Amy" eu quero dizer "com a vida que ela teve". Essa coisa são os comentários que as pessoas fazem de que ela merecia era morrer mesmo, que já vai tarde, e mais uma série de piadas. Isso me deixa tão triste. Amy não era a minha cantora preferida, não era uma pessoa que eu conhecesse pessoalmente, mas isso não me dá direito nenhum de fazer pouco da vida - e da morte - dela ou de qualquer outra pessoa. Aliás, em nenhuma condição alguém teria direito de fazer isso com alguma pessoa. Porque não é justo, nunca é. Vejo tanta gente se achando superior e bom exemplo ao fazer esses comentários, como se realmente nunca tivessem feito nada de errado na vida e tivessem sido colocados na Terra pra apontar o dedo e dizer "Viu só? É isso que acontece. Bem feito."

Eu sei que artistas sempre acabam sendo, de um jeito ou de outro, um exemplo. E isso é sempre perigoso, porque, bom, estamos falando de humanos. Como bem disse um amigo no facebook, Amy era uma cantora, não uma representante da ONU. Se eu me acho no direito de questionar a vida de uma pessoa que deveria ser um "bom exemplo", então por que também não questionar quem segue esse exemplo? Eu sempre vejo pessoas falando que ela não deveria ter feito isso e aquilo porque as pessoas tomam os artistas como exemplo, mas será que ninguém nunca pára pra pensar que as pessoas também precisam de um mínimo de bom senso pra saber o que fazer ou não?

Eu não acho que foi bem feito, não acho que ela vai tarde, e não acho nem um pouco engraçado. Eu fico pensando nessas pessoas que falam essas coisas e imagino o que elas diriam se fosse, por exemplo, um irmão delas. Bom, se fosse, a lógica infalível de que "ele procurou por isso, então bem feito" certamente iria falhar. Tenho minhas dúvidas se iam dizer as mesmas coisas. "Ah, mas não faz sentido comparar uma pessoa da família com uma artista que você nunca viu mais gorda". Pra mim faz. São pessoas do mesmo jeito, e morrem do mesmo jeito. 

Mas é isso. Vou me limitar a ficar triste pela Amy, ficar mais triste ainda pelos comentários e escrever isso aqui. É tudo que eu posso fazer.
quinta-feira, 30 de junho de 2011

Búfalo

Eu sinceramente não entendo como ou por que as coisas acontecem, mas o fato é que elas acontecem. Hoje à tarde eu ouvi Adele e pensei em como eu deveria escrever sobre ela, e em como eu não deveria apagar o blog porque queria ter um lugar para onde eu pudesse voltar pra escrever assim.

E então eu recebi um e-mail hoje a noite. Nem faz muito tempo, na verdade. O e-mail era de um integrante de uma banda, perguntando se eu poderia divulgá-la aqui no blog. Eu posso, é claro. E vou explicar porquê. Antes, o resuminho:

Búfalo é um dueto de Santa Catarina formado em 2011 pelos membros Renan Pamplona (vocais, efeitos e letras) e Felipe Mattos (vocais, violão, guitarra, letras). Eles lançaram recentemente seu primeiro EP chamado Too Young To Think of Dying, com seis músicas gravadas no melhor estilo lo-fi, com influências de uma nova geração de bandas como Wavves, Toro y Moi, Sleep Party People e The XX.

Eu poderia passar alguns anos explicando o que esse e-mail me causou, mas não ia adiantar. Não seria necessário e ainda assim não existiria explicação. Foi um conjunto de acasos tão, mas tão incríveis que ainda custo a acreditar que aconteceram. A palavra certa, a frase certa, o dia certo, o ponto certo. É impossível.

Deixando o que não dá pra entender de lado, falemos sobre a banda em si: eu gostei, principalmente das letras. Estou aqui pensando que o verso let me be your gravity é de uma delicadeza linda. Sucesso pra vocês, e as portas estão abertas pra quem quiser divulgar alguma banda aqui também. Como eu já disse em algum momento por aqui, o que é bom tem mais é que ser compartilhado mesmo.

Links, links, links:
domingo, 17 de abril de 2011

Muse

Minha história com Muse é a seguinte: baixei o Black Holes and Revelations (2006) milhões de anos atrás, ouvi uma vez e deixei pra lá. Vai entender. Algumas semanas atrás baixei um fanmix que tinha uma música deles e resolvi voltar a ouvir o Black Holes. Resultado? Viciei e desde então ainda não enjoei. É um recorde, Brasil. 

Hoje eu baixei o HAARP (2007), meio sem saber que era um show. Pensei "putz, não queria um show, ao vivo vai ser chato."

Ledo engano.

Então agora estou meio que surtando porque é tudo tão orgasmaticamente lindo e dramático e vou ficar ouvindo esse até o fim dos tempos também, me segura.

Adquira (!) : aqui
sábado, 5 de março de 2011

Só pra constar que

Quem acompanhou o nascimento do WNLC sabe que ele começou na época em que um blog chamado lado e. existia e que ele foi o grande responsável por eu ter tido a vontade de criar esse blog. Muito bem. Passou o tempo, o lado e. foi apagado, e então renasceu no walk on fire. Passou um tempo, o walk on fire foi apagado, renasceu no doo woop. Salvo engano, foi nessa ordem.

Tô aqui só pra dizer que agora ele renasceu no olivia. in the lab., que eu super recomendo, como recomendei todos os antecessores. <3

(e o convite continua de pé)
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Uma pequena verdade sobre Pink Floyd

Ouvir Pink Floyd sempre me deixa meio fora do mundo. Até o simples ato de, sei lá, olhar pro telhado se torna uma coisa bonita. Acho que é por isso que eu não ouço com muita frequência; porque precisa de todo um momento, toda uma dedicação de me entregar àquilo e deixar me levar pra onde quer que seja.

(em especial Shine on you crazy diamond. em especial exatamente essa primeira parte. never stop listening.)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Scissor Sisters

Scissor Sisters foi mais uma das bandas que eu descobri trocando de canal na televisão. Durante anos a única música que eu conhecia - e gostava - deles era Take Your Mama. Um milhão de anos depois descobri que já tinha ouvido I Don't Feel Like Dancing em algum lugar e que gostava também, mas só há uns meses foi que tomei vergonha na cara e baixei os álbuns.

Gente. Pura magia.

O som deles é basicamente um glam eletrônico. Na verdade, os primeiros álbuns estão mais pra glam pop e o terceiro, Nightwork (2010), é o que puxa mais pro eletrônico - e, por sinal, foi o que eu mais gostei. 

Não, não é glam a la Queen, porque é super puxado pro pop mesmo. Mas o que interessa é que bom e super divertido. Vejam vocês que os integrantes da banda - entre eles um stripper - se conheceram/encontraram em um cabaret. 

Ah, e não se prendam só às músicas, o clipes são amor também :D

Onde baixar: aqui
 

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