sexta-feira, 17 de maio de 2013

Capitão Eu e os Piratas Vingativos

(er, primeiro. Oi, meu nome é Morgana. Eu sou de Fortaleza, mas tô morando em snif snif Brasília snif snif. Vou começar a colaborar com a Kamila no blog e etc e... eu não sei me apresentar. Bem, é isso. "Oooooi, Morgana", vocês dizem)

Então, música nacional. Já tem um tempinho que a gente parou de subdividir o Brasil em funk/axé/sertanejo/pagode x gente que já morreu/Chico Buarque/Caetano Veloso/mulheres lésbicas. A Kamila já falou sobre o Vanguart - que estava fazendo um show na campanha de #homofobinão da MTV, o que só torna a banda mais legal - e agora eu resolvi falar de algo da nossa tão estimada e quente terra, Dorne. Ah, pera, Ceará.

Capitão Eu é uma banda formada no final de 2012 e está me causando um leve vício. A batida e o estilo me parece bastante com o que está surgindo no Brasil ultimamente - ou seja, com nada específico e com tudo, misturando um pouco de indie e rock e instrumentos aleatórios como sanfonas (não que haja ainda uma sanfona na banda). A banda tem poucas músicas até agora, mas: todas têm melodias bem distintas e memoráveis (ou seja, nada do enjoo de ouvir um cd de estúdio de Legião Urbana. Que eu amo, mãs), as letras são bem interessantes e a voz é muito gostosinha de se ouvir pela manhã, chegando na faculdade (uma dica).

E como é uma banda de Fortaleza das atualidade e etc, conseguimos uma entrevista com o vocalista Matheus Vale. Olha só, que dinâmico e divertido. Vamos lá.

1. Como a banda nasceu? 
A banda surgiu, depois que o baterista (Matheus Brasil) e o baixista (Felipe Barbosa) me viram tocando violão em uma festa, uma música minha. Eles queriam formar um banda e precisavam de vocalista, acabei tendo que me tornar guitarrista também e pouco tempo depois chamei o Luan, com o qual eu já havia tocado, para tocar a outra guitarra.

2. Quais as influências musicais?
As influências são muito diversas, eu adoro Beatles, Cidadão Instigado, Cage the Elephant, Arctic Monkeys, Mombojó e escuto pra caramba as bandas daqui do Ceará, tipo Selvagens, It Girl, Astronauta Marinho. O Luan Já curte mais Oasis, o Matheus Brasil escuta, geralmente, coisas mais pesadinhas. E o Felipe é bem eclético. Acho que é importante a banda ter muita influência, diversifica o som de uma maneira legal.

3. De onde vem a inspiração das composições?
Acho que as composições surgem da necessidade de expressar situações ou sentimentos, essa é a nossa maneira de fazer isso. Algumas músicas expressam a inquietação com a situação da nossa cidade (tipo Dívidas), outras choram a saudade de um amor antigo (tipo Eu Queria Falar Pernambucano), mas no geral a ideia é botar pra fora mesmo.

4. O que você acham das bandas nacionais da atualidade?
Eu acho que a música nacional atualmente é de um nível altíssimo, o problema são as pessoas que não perceberam isso ainda. A gente não tem mais que buscar muito longe música boa para ouvir, Falando mais especificamente em Fortaleza, se você bater hoje na porta de qualquer estúdio você encontra uma banda de um nível legal tocando. Depois que os Selvagens apareceram, as pessoas perceberam "Ei, aquela minha música da gaveta pode ficar legal, e tem gente querendo ouvir" e isso é muito bom.

baixar: aqui
escutar: Achadas e perdidas, minha favorita e Dívidas

Voltamos depois com mais música cearense hahaha
segunda-feira, 15 de abril de 2013

Um pouco de nostalgia + o dia em que descobri o 8tracks

Era uma vez o meu computador. Eu guardava todas as minhas músicas lá, catalogadas em uma quantidade indecente de pastas e subpastas. Quando o computador começou a dar problema, gravei o que pude em dvds. Tempos depois, com o estoque consideravelmente maior, ele deu problema de novo e coloquei o que havia de novo no laptop, que eu tinha acabado de comprar. O desktop voltou, felizmente, com todo o conteúdo do hd no seu devido lugar. E essa é a história de como tem muito menos música no meu laptop do que no desktop. Fim.

Agora, essa é a história de como eu não ouço muita música no computador porque passo a maior parte do tempo útil nele assistindo séries. E uso mais o laptop do que o outro. Por isso que ontem aconteceu um evento extraordinário: eu sentei lá no desktop e fui fuçar a minha coleção original de músicas, com o objetivo de trocar algumas das coisas que haviam no meu mp4 - que por sinal está num estado deplorável de conservação envolvendo durex.

Eu divido as músicas em quatro pastas principais - Internacional, Nacional, Outros e Soundtracks. Outros são as músicas avulsas, aquelas cujos cantores/bandas eu não tenho um álbum completo ou pelo menos mais de cinco músicas. Foi lá que encontrei algumas pérolas há muito esquecidas, substituídas injustamente pelo repeat eterno do mp4. Encontrei até mesmo na obscura subpasta Recebidas, contendo as músicas que eu recebi pelo msn. Enfim, eu só queria mesmo dizer que fiz uma playlist com elas - e isso também é um evento raro porque escolher músicas que se dão bem umas com as outras não é um dos meus talentos. Juntei com algumas de outras pastas e voilà. A imagem do sol é facilmente explicada por esse post aqui.


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Lauren Ambrose


Essa linda aí do lado é a Lauren Ambrose (mais conhecida como a Claire de Six Feet Under) que, não satisfeita em ser ótima atriz, achou de bom tom também ser ótima cantora. Nessa vibe também temos o John Barrowman, mas não dá pra comparar. Primeira vez que ouvi a Lauren cantando quase caiu uma lagriminha, porque olha.

Mas acontece que, aparentemente, ela não canta profissionalmente. Tudo que eu consegui encontrar foram vídeos no youtube dela cantando com a banda Leisure Class (que é outra que também tem pouquíssima informação sobre) e pronto, cabô. Nada no last.fm, nada na wikipedia, nada no pirate bay. A existência de Lauren Ambrose como cantora se resume ao youtube, então fica aí o apelo pra alguma boa alma que eventualmente encontrar mais material.


O gênero é, ao que parece, jazz. Mas eu gosto de chamar de cabaret. Eu nem sei mais o que dizer, apenas ouçam, seriously. O final de Hey Brother, Can You Spare a Dime (vídeo abaixo) tá ecoando na minha cabeça até hoje. Ouçam, baixem o áudio do youtube, espalhem a palavra, etc.



sexta-feira, 13 de julho de 2012

Vanguart - Boa parte de mim vai embora

Eu chamo Vanguart carinhosamente de lamúria core. Como eu disse num passado distante, a primeira coisa que me chamou a atenção neles foi a voz do Hélio Flanders, que é bem arrastada. Tava aqui ouvindo de novo o Vanguart (2007) pra poder escrever sobre o outro e quase tinha me esquecido de como ele é bom.

Então. Eu gostei muito do Boa parte de mim vai embora (2011), que é bem mais lamuriento do que o Vanguart. Não vou usar o Noon Moon pra comparar também porque motivos. Entre as novidades também estão mais músicas com o Reginaldo Lincoln (baixista) no vocal e uma integrante nova no violino, Fernanda Kostchak.

Vanguart e Mombojó são minhas bandas brasileiras preferidas no momento. E, bom, junta Los Hermanos nisso aí porque quem é rei nunca perde a majestade.

onde achar: aqui
*

Feliz dia do rock  

Ontem estava passando alguma coisa no jornal sobre os cinquenta anos dos Rolling Stones e passou um trecho do show deles. Eu não sou uma grande fã de Rolling Stones porque conheço poucas músicas (bom, eu gosto das que conheço) e tudo que sei sobre eles vêm de biografias dos Beatles (q), mas tinha alguma coisa tão tocante naquele show que não precisa ser fã de uma banda específica pra entender. É que eles pareciam tão certos, sabe? Você pode imaginar um grupo de pessoas fazendo o que ama por cinquenta anos? Pois é.
terça-feira, 8 de maio de 2012

Belle and Sebastian - Write About Love

Write About Love (2010) é um daqueles poucos álbuns que você (no caso, eu) dá cinco estrelinhas pra todas as músicas. Ainda na vibe de ouvir as novidades de bandas que eu gosto - e nota-se que, erm, um pouco atrasada, porque esse álbum é de 2010 -, comecei a ouvir o WAL com aquele pezinho atrás clássico de quem não vê coisa nova há muito tempo e tem medo do que vem pela frente. Mas, olha, eu gostei tanto dele que por muito pouco não está ali pau a pau com a minha gritante preferência pelo Dear Catastrophe Waitress. Não posso deixar, claro, de me derreter pelas vozes deles e de desejar ardentemente que a Norah Jones cante mais vezes com B&S. Confesso que eu nunca tinha feito um esforcinho pra conhecer melhor a moça, mas depois Little Lou, Ugly Jack, Prophet John - que se deixar eu ouço fácil fácil umas cinco vezes seguidas - não quero nem mesmo imaginar alguma combinação de vozes melhor do que Stuart Murdoch feat. Norah Jones.

Depois de terminada essa fase de ouvir as atualizações, quem sabe eu não volto a ouvir bandas que não conhecia, não é mesmo? Sinto falta disso. 

Na próxima, provavelmente falarei de Vanguart.

Ouvindo agora, não aceito um não como resposta: Calculating Bimbo, Write about love (feat. Carey Mulligan)
~Adquira: aqui


sexta-feira, 20 de abril de 2012

The Killers

A época em que Somebody Told Me passava de instante em instante na tv foi mais ou menos a mesma em que descobri Franz Ferdinand e outros derivados do que então se chamava de indie rock. Lá pelos idos de 2004 encontrar e baixar música ainda era uma dificuldade (internet discada quem curte), então o jeito era ver os clipes - e parece que não me sobrou muita coisa desse tempo, porque hoje em dia eu morro de preguiça do youtube.

Daí que outro dia, com uns bons oito anos de atraso, eu resolvi ouvir o Hot Fuss (2004) todo. Nas primeiras três músicas eu pensei: "ah, bem, nem era grande coisa mesmo". Chegou Somebody Told Me, que pelo menos sempre foi simpática, e daí em diante o negócio começou a me pegar. O resultado foi que eu gostei, senti uma vibe do anos oitenta e mais alguma coisa que não sei definir porque enferrujei na prática de referências musicais :(

Ainda não ouvi os outros álbuns, mas tava lendo aqui que Sam's Town foi considerado ~um dos melhores álbuns dos últimos vinte anos. Bem, vamos ver.

Pra baixar: aqui 

P.S.: eu sempre achei que o Brandon Flowers era parecido com alguém, hoje me dei conta de que é com o Daniel Brühl. Um pouquinho, vai.
P.S.S.: porra, eu jurava que eles eram britânicos.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Rox

Créditos do post e dos links todos pra Ferfa 

Quando decidi que valia a pena gastar uns dinheiros pra ver os shows do Bruno Mars e Florence + The Machine (no Summer Soul, ingressos podem ser adquiridos aqui), fui atrás das outras pessoas que vão tocar no festival. Acabei descobrindo a Rox, uma moça inglesa de 21 anos. Ela tem por enquanto um álbum lançado, Memoirs, de 2010. Com um estilo soul e R&B, naquela pegada das queridas da Adele e da Amy (meu conhecimento musical é limitado, logo as referências também, hahaha), mas com músicas muito mais leves.

A voz dela é linda, as músicas são gostosas e fáceis de ouvir. Me apaixonei na hora.

Acho que não vende CDs dela aqui no Brasil, mas um link para baixar Memoirs (está faltando a faixa 10, que foi pro limbo). Minha música preferida é I Don't Believe, animadinha e dançante. ♥ E o site oficial dessa linda.
 

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