sábado, 20 de novembro de 2010

Heavier than Heaven

Heavier than Heaven é o título de uma biografia (lançada em 2002, dez anos depois do sucesso estrondoso de Smells like teen spirit) de Kurt Cobain que, como todos devem saber sabem, era o vocalista do Nirvana.

Eu descobri que tinha essa biografia na biblioteca do IFCE e peguei na semana retrasada. É fim de semestre, não tenho tido tempo pra muita coisa, então ainda estou  beeem no comecinho, talvez nem dê tempo de terminar de ler, mas o fato é que...

Nirvana, cara.

Ler sobre infância do Kurt, sobre os pais dele, os detalhes da vida dele... Quando eu parei, ele já estava com uns dezesseis anos. Ler tudo isso sabendo como termina. Ler sabendo que não é uma ficção. Saber que aconteceu. Isso tudo me deixou meio pra baixo, e também me deu uma puta nostalgia. Nirvana é uma das coisas que eu associo imediatamente à amizade.

Desnecessário dizer o que foi o Nirvana. Nada que eu diga aqui sobre eles não existe na Wiki ou em alguma googlada da vida, então vou me restringir ao sentimento mesmo.

Eu comecei a gostar de Nirvana com uns doze ou treze anos, mais ou menos. Em 2005. Na época, metade do pessoal entre doze e catorze anos no colégio estava todo louquinho por Linkin Park. Eu também gostava que só. Como eu já devo ter dito aqui alguma vez, cresci ouvindo Beatles, e só depois fui conhecer e me interessar por uns sons mais "pesados" que o rock clássico dos anos sessenta, início dos setenta. E foi exatamente nesse ano que isso aconteceu. Foi ouvindo Nirvana (e Linkin Park, hahaha) que um dos melhores e piores anos da minha vida se passou, e isso me marcou pra caramba.

Então, mesmo sabendo como a história termina, valeu Kurt (L)
terça-feira, 16 de novembro de 2010

WNLC versão 3.0

Muitas desculpas esfarrapadas depois, cá estou eu mais uma vez.

Sou um pequeno desastre quando o assunto é manter blogs atualizados, porque, além de escrever em vários e de essa lista estar prestes a aumentar mais uma vez, também tenho coisas a fazer na vida real e, admito, uma boa parcela de irresponsabilidade. 

Mas o fato é que todo blog que eu inventei de criar foi criado por algum motivo especial, e não foi diferente com o WNLC. Foi aqui que eu descobri como é bom não apenas ouvir, mas também falar sobre música, porque, afinal de contas, ela tem um lugar enorme na minha vida.

É por essas e outras que, mesmo desaparecendo por meses (!) às vezes, eu sempre volto e nunca tenho coragem de realmente fechar isso aqui. Eu não quereria que o WNLC morresse nem se eu passasse seis meses fora. Acho até que o .status quo. já esteve em estado pior um tempo desses, mas até ele se reergueu das cinzas (q) e eu tenho postado pelo menos uma vez por mês.

Então, como vocês obviamente perceberam, eu andei mudando algumas coisas por aqui, como sempre acaba acontecendo com todo blog/site de tempos em tempos.

A mudança não é apenas no layout, claro. Eu já falei sobre isso no 6v e agora digo aqui que estou pedindo a colaboração de vocês, que leem o blog, para manter o WNLC. Eu vou continuar escrevendo, se possível com muito mais frequência do que ultimamente, mas agora eu queria pedir que vocês não apenas indiquem bandas/cantores, mas que escrevam sobre eles. Escrevam uma resenha e enviem para mim, e ela será publicada aqui com os devidos créditos :) Assim, além de aumentar a variedade de gêneros musicais, o blog será literalmente feito por vocês. Topam?

sábado, 17 de julho de 2010

John Barrowman


Jooooooooohn Barrowman é um ator escocês mais conhecido pelo papel de Captain Jack Harckness na série de ficção-científica Torchwood (que é um spin-off de Doctor Who, onde ele também aparece sometimes). Do alto de seus quarenta e três aninhos - mas ainda gostoso, convenhamos. sou fangirl, falo mesmo. - John também atua em musicais, é cantor e dançarino. Nada mal, hein? Eu poderia ficar aqui falando das qualidades físicas dele ainda por algum tempo, mas né, vamos nos concentrar na música (não podem me impedir de encher o post de fotos, no entanto)


(yes, sir)

Well, sejamos sinceros. Mesmo que o cara cantasse mal eu não me incomodaria de ficar olhando no mute, MAS ele canta bem. Também pudera, né? Musicais e tal. Ele tem uma voz grave que cai bem tanto nas músicas mais calminhas quanto nas mais "interpretadas". Vale a pena dar uma olhada nos vídeos dos musicais que eu vou deixar no fim do post. O álbum Another Side (2007) é uma compilação de covers.


(êêê, lá em casa)

e., muito obrigada pela rapidez com o álbum! haha. Só vai dar John no meu last.fm esses dias.

Onde encontrar: Another Side (2007)

(ah, não se iludam. ele é gay , HA)
terça-feira, 13 de julho de 2010

Rock got no reason

(porque essa foto sempre merece ser repostada)

Fiquei pensando no que escrever hoje. Porque, claro, eu tenho que escrever hoje, seria um desrespeito não escrever, rs. Não faz sentido fazer mais um resumão da história do rock, porque já existe um aqui e o ano que se passou entre aquele 13 de julho e esse não mudou nada nessa história. Os Beatles nunca deixarão de existir porque um ano se passou, não é mesmo?

Eu tava aqui olhando o meu last.fm pra ver o que eu tenho ouvido ultimamente. Os meninos de Liverpool continuam em primeiro lugar, amém. E eu passei um tempo ouvindo The Smiths loucamente (Renato Russo, tô te sacando, hein). Uh, olha só. Placebo. Calexico. Queen! (L) The Black Keys.

The Black Keys merece um momento para nota: ô coisa linda. Eu adoro blues, apesar de não ser uma grande conhecedora dos grandes nomes do gênero, e essa banda tem uma pegada blues genial. Lembro que, quando tava ouvindo uma música deles, não lembro exatamente qual, ela me lembrou Jeff Buckley. Vai entender. Eu fico fazendo umas conexões muito loucas quando estou ouvindo música, no automático.

Hoje eu tenho a difícil missão de tentar explicar o que ouvir música me faz sentir. Não apenas rock, não sejamos egoístas. Existem muitas outras coisas que nasceram dele. 

Tem gente que associa um gosto (!) a cada música que ouve, ou uma pessoa, ou uma situação real, ou um cheiro. Eu tenho uma cena pra cada música. O que é até meio curioso, já que eu tenho dificuldades de misturar música com literatura no caminho inverso. Explicando: eu não consigo escrever pensando em uma música que se adeque ao que estou escrevendo, mas consigo ouvir música e imaginar o que escrever por causa dela. Sou um bichinho bizarro.

Mas sou um bichinho bizarro que fica feliz por poder ver o rock fazer mais um ano 
sexta-feira, 2 de julho de 2010

She & Him

Como eu tinha dito no post do Mark Ward, She & Him é uma duplinha muito amor formada pela Summer Zooey Deschanel e M. Ward (que não é Mark, é Matt). No fim do semestre, com tantas provas e trabalhos apocalípticos, ouvir She & Him era o que me fazia feliz no ônibus. Coloquei um monte de coisas nas tags desse post, mas é porque eles têm um bocado de cada uma.

O primeiro álbum, Volume One, é de 2008 e tem uma puxadinha pop e folk. O Volume Two tem uma puxadona country. Na verdade, basicamente todas as músicas de She & Him têm uma coisa que eu gosto muito: um negócio meio sixties. Letras simples, melodia tranquila, e às vezes uma batidinha de rockabilly. Posso imaginar a Zooey cantando com um vestidinho dos anos cinqüenta ou sessenta sem esforço. A propósito, no Volume One tem um cover de I Should Have Known Better, dos Beatles. A voz dela é muito doce, às vezes parece que vai pra dentro e não pra fora, mas faz parte do charme, rs.

Eu fico meio desconfiada com atores que cantam, e vice-versa, mas aqui é tudo lindo (L) Se por acaso você não lembra ou não viu, a Zooey também fez a Trillian em O Guia do Mochileiro das Galáxias (2005).

Onde encontrar: Volume One, Volume Two
terça-feira, 22 de junho de 2010

Mark Ward

Eu estava pesquisando umas coisas sobre She & Him - que provavelmente vai ser o tema do próximo post - e topei com o Mark Ward. Explicando: a dupla She & Him é formada por Zooey Deschanel e M. Ward. O que eu pensei? Que esse M. Ward fosse o mesmo Mark Ward que eu descobri há muito (!) tempo no Vício Auditivo. Mas não era, esse M. aí é de Matt.

Então, num momento nostalgia, fui catar Mark Ward no WMP e pesquisar alguma coisa sobre ele e, vou te contar, que carinha difícil de achar! A única informação concreta que achei sobre ele foi na last.fm:

"Mark Ward is an acoustic singer/songwriter from Washington State who has had the chance to share the stage with many established acts such as Gavin Degraw, Gary Jules, Josh Kelley, Joshua Radin, Schuyler Fisk, guitarist Eric Johnson and Jim Bianco. Mark blends moving lyrics about life and love into artfully arranged songs that draw comparisons to artists such as Damien Rice for their intensity and sincerity. Mark’s songwriting has a subtle emotional pull reminiscent of Elliot Smith, combined with a sweet spirit all his own. Whether playing solo or backed by a band, Mark’s songs move easily from haunting and melodic to powerfully guitar-driven, emphasizing his love of well-written music and his own folky lyrical style. Mark Ward’s creative mix includes strings and guitar loops, and displays an ever-evolving sound that he performs with energy and charm to a growing fan base across Washington State and the country."

Aqui foi onde eu encontrei o EP Little Lights (2008), há bilhões de anos. É a única coisa que eu tenho dele, quem tiver mais, não se acanhe em compartilhar :D É um folk muito bom de ouvir, só voz e violão, pelo menos nesse EP.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mombojó - Amigo do Tempo

Para o fãs - e para quem ainda não conhece -, notícia quase quentinha: o Mombojó já disponibilizou o novo álbum, Amigo do Tempo, para download no site oficial da banda. É só clicar aqui e ser feliz.

Eu tô ouvindo ele agora, e me parece mais tranqüilo do que os outros dois, Nadadenovo (2004) e Homem-Espuma (2006). Segundo a revista O Grito!, "o grupo abandona relações com o universo independente e mesmo com o rock, para se tornar um dos melhores grupos de música popular brasileira. Agora como um quinteto depois da morte de um dos seus integrantes – o flautista Rafael Torres – e da saída do violonista Marcelo Campello. Amigo do Tempo é um dos melhores trabalhos da banda e sem dúvida o mais maduro."

Tá esperando o quê?
sábado, 12 de junho de 2010

Elizabeth & The Catapult

(fim de recesso, heh)

Elizabeth & The Catapult nem tem descrição ainda no last.fm (depois descubro como colocar lá), mas é uma banda (na verdade, trio) muito amor. Indie pop diretamente dos Estados Unidos, fazem um som calmo e divertido, e nas minhas comparações malucas acho a voz da Elizabeth Ziman - que estuda piano e canto desde cedo - um bocado parecida com a da Regina Spektor, o que só faz as boas indicações aumentarem.

Pena que eles só têm um álbum, Taller Children (2009), e um EP, se não me engano. Eu bem que queria ouvir mais deles, mas né. 


Encontre: aqui.
domingo, 21 de março de 2010

Ane Brun

Há muito tempo eu comentei aqui que ia falar sobre Ane Brun e, bom, estava fuçando no WMP pra escolher algo para ouvir e escrever sobre, e logo no comecinho da lista de artistas vi a moça.

Ane Brun é uma cantora norueguesa de folk. Ela aprendeu a tocar violão aos vinte e um anos. Vinte e um. Reflita. É nessas horas que eu ainda tenho esperanças comigo, mas deixa pra lá...

Acho que não conheço mais nenhum norueguês para poder dizer algo sobre eles. Só Ane mesmo. E as músicas são lindas, lindas, lindas. Sabe aqueles álbuns em que você dá cinco estrelinhas pra todas as músicas? Pois é. 

É um som meio sofrido, meio puxado pro country algumas vezes (eu achei, mas eu sou louca e faço comparações estranhas, então nem conta), do tipo que dá pra passar vida toda ouvindo e ainda querer ouvir mais (exagerei?, rs).

Onde encontrar: aqui.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Hey Rosetta!


Descobri Hey Rosetta! no doo woop também, há algum tempo. É mais uma banda de indie rock, mas dessa vez canadense. O diferencial é que eles não usam apenas os quatro instrumentos básicos do rock, mas também usam piano, violino e cello. Foram influenciados por The Beatles, Jeff Buckley, e também as mais recentes Arcade Fire e Hope of the States.

Já dá pra imaginar, né. Muito bom. No primeiro álbum de estúdio, Plan Your Escape (2006), eu até percebi uma semelhançazinha de nada entre a voz do Tim Baker e a do Dave Grohl (do Foo Fighters), principalmente em Lions for Scottie. Mas pode ser só loucura minha, ha. O segundo álbum, Into Your Lungs (and around in your heart and on through your blood) (2008), tem coisas lindas - e tristes - como Open Arms e Tired Eyes.

Também estou ouvindo direto nesse dias. É bem tranqüilo também, mas não tanto quanto The Antlers. Eles ganharam vários prêmios no Canadá e algumas músicas tocaram em seriados. 

O que mais eu posso dizer? Ouçam, haha. 

Onde encontrar: adivinha.
domingo, 21 de fevereiro de 2010

The Antlers


Um dia, eu estava passeando por um site sobre música cujo nome já esqueci e vendo uma lista de melhores álbuns de 2009, ou algo que o valha. Daí vi a capa do Hospice, do The Antlers, e achei bonita. Li alguma coisa sobre eles, um parágrafo só, e anotei o nome pra ouvir depois. Daí não achei e indiquei pra e., e eis que The Antlers surge no doo woop. :)

Ouvi o álbum Hospice (2009) ontem e estou ouvindo agora de novo. Apaixonei. É um som, antes de tudo, muito delicadinho, sabe? Doce e nostálgico.

Mas, enfim, The Antlers é uma banda americana de indie rock, formada por Peter Silberman, Michael Lerner e Darby Cicci. Bom, talvez um tanto calminho demais pra classificar como rock, mas deixa pra lá as classificações, rs.

Dá pra ouvir por horas e horas direto e não enjoar/cansar. Como disse a e., é bem introspectivo mesmo. Ideal pra colocar no mp4 e ir pensar na vida, ou simplesmente não pensar em nada. 

Ouça: Wake

Onde encontrar: no doo woop, oras.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Placebo

Para começar o ano, vamos pelas indicações.

Placebo foi indicado pela Julia e pela Sam. Eu já tinha ouvido falar da banda antes porque, claro, eles não são desconhecidos, mas eu nunca tinha me interessado mais pra ouvir e tal. Lembro até de ter visto uma vez um clipe na televisão, mas nem lembro que música era, shame on me. Aí, no último dia do ano passado, chega a Puri e me manda The Never-Ending Why, uma música do álbum mais recente deles (Battle for the Sun, 2009), pelo MSN. Eu ouvi e viciei.

Daí eu baixei uns álbuns e fiquei ouvindo e ouvindo direto. Quem me conhece já há algum tempo sabe que quando eu fico ouvindo uma banda só por dias e dias é porque o negócio é bom mesmo. Pra mim, né.

Não sei se vocês concordam, mas Placebo tem um arzinho pop. É rock alternativo, glam, post punk revival ou seja lá mais que tag o last.fm queira colocar, mas talvez esse arzinho seja por causa da “voz jovem” do vocalista. Mas, não temam, é rock. Ah, eles são conhecidos também pelas letras meio deprimentes.

A banda, aliás, é formada por três integrantes, um de cada país: o guitarrista e vocalista Brian Molko é belga, o baixista Stefan Olsdal é sueco e o baterista (atual) Steve Forrest é americano. E, no entanto, a banda foi formada em Londres. Que coisa, hein.

Eles já abriram shows para David Bowie, que, aliás, participou da música Without You I’m Nothing do álbum de mesmo nome (de 1998).

Como já disse, eu gostei bastante. Até porque é um som fácil de gostar. Experimenta pra ver.

Onde encontrar: aqui (discografia completa, se joguem)
 

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